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Escalada dos juros surpreende quem assinou contrato de compra de imóveis em 2021

  • corretorchianca
  • 14 de mai. de 2022
  • 1 min de leitura

Em junho do ano passado, a Selic estava em 4,25% e, nesta quarta-feira (4), chegou a 12,75%. Enquanto a média das taxas de financiamento era de 6,96%, percentual deve ficar agora perto dos 10%, e a renda familiar mínima para a compra também deve subir.


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Os juros mais altos afetam diretamente muitos contratos de financiamento de imóveis.


Não era conversa de vendedor. Em 2019, as condições para comprar um apartamento na planta empolgaram até mesmo o corretor do imóvel. Maviael ficou com duas unidades para investir.


"A ideia é comprar o apartamento para investimento, para locação e, com o dinheiro da locação, pagar o financiamento. Já agora, já não está dando para pagar, tem que completar para a gente conseguir honrar com o compromisso no dia a dia", conta.

O financiamento começou a ser pago agora, na entrega das chaves, quase três anos depois do lançamento. Só que, nesse tempo, muita coisa mudou. A inflação subiu, os juros também e, no fim de todas as contas, o apartamento, que sairia por R$ 370 mil, aumentou para R$ 520 mil, porque o financiamento que ele escolheu não foi o de taxa fixa e, sim, o atrelado à Selic.


“A gente estava trabalhando no mercado, a gente vende isso no dia a dia, e estava promissor para todo mundo”, relembra.


A taxa Selic mexe com todas as taxas da economia, inclusive com os juros do financiamento imobiliário. Por isso, quando, antes da pandemia, estava em trajetória de queda, muita gente teve condições de assumir uma prestação. O que ninguém imaginava é que a Selic ia subir tanto em tão pouco tempo.

 
 
 

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